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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Excessos e brigas da 'era Dunga' viram piada na nova seleção brasileira

A gestão de Dunga à frente da seleção brasileira não deixará como legado apenas os títulos da Copa América e da Copa das Confederações, além da eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul. No reencontro do time nacional com torcedores e jornalistas, a postura e as polêmicas do antigo treinador seguem vivas, porém passaram a ser encaradas como meras piadas no dia a dia da equipe.




A possibilidade de os profissionais de imprensa acompanharem todo o treinamento realizado no estádio New Meadowlands, no último domingo, ressuscitou o fantasma das atividades fechadas, prática usada por Dunga em algumas oportunidades durante a Copa do Mundo. Por mais de uma vez funcionários da CBF brincaram com o fato, ameaçando “fechar” o treino comandado por Mano Menezes.



Outra polêmica de Dunga também voltou à tona, mas de forma muito mais descontraída, no último domingo. A semelhança de um repórter com o jornalista Alex Escobar, da TV Globo, fez com que um alto funcionário da CBF brincasse em voz alta, anunciando a presença de “Escobar” e relembrando o episódio que culminou com o racha público entre o ex-treinador e a principal emissora de TV do país.



A mudança de postura, que já havia sido apregoada pelo novo treinador durante a sua apresentação oficial, foi colocada em prática já no último domingo. Assim que desembarcou nos Estados Unidos e chegou à concentração, Mano Menezes fez questão de cumprimentar os jornalistas que ali o esperavam. Chegou até a brincar com um deles que perguntou como havia sido o seu voo. “Ele subiu, depois desceu, foi normal”.



Sem repressões, membros da comissão técnica circularem tranquilamente, mas sempre com um sorriso no rosto. O auxiliar Sidnei Lobo, por exemplo, trocou de roupa logo após a sua chegada e aproveitou a manhã de sol para se exercitar. Já o preparador físico Carlinhos Neves usou suas horas livres antes do treinamento para ir às compras.



Todo esse clima de paz externado por membros da comissão técnica e funcionários da CBF, no entanto, não contagiou os jogadores, pelo menos no discurso. Evitando ao máximo qualquer tipo de comentário negativo sobre o ex-treinador, Daniel Alves, um dos quatro remanescentes do grupo que esteve no Mundial, preferiu adotar um tom conciliador ao relembrar da “era Dunga”.



“É um novo começo, até por conta das mudanças que foram feitas. Mas o trabalho tem de continuar com a mesma responsabilidade. Além disso, o resultado da passagem do Dunga e do Jorginho é notável, pois fizemos um grande trabalho”, afirmou o lateral-direito da seleção brasileira

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